São Paulo, 28 de setembro de 2015. O programa “Mais Médicos”, no qual trabalham médicos estrangeiros de diversas nacionalidades e que já completou dois anos, é elogiado pelos populares que são atendidos por esses profissionais estrangeiros, bem como, pela maioria das prefeituras que os acolheram. Segundo os usuários, ajudou a diminuir as filas nas unidades de saúde de todo o País, contribui para o sistema público de saúde, ajudou a fortalecer as equipes de Atenção Básica, estimulou a procura de estudantes que querem seguir carreira na medicina, além de ajudar a combater o déficit de médicos no Brasil e a melhoria da saúde dos pobres; em resumo, o programa foi elogiado, pois a maioria dos estrangeiros, são profissionais comprometidos com a comunidade que atendem.
Mencionado programa, segundo o atual ministro da saúde Arthur Chioro (que nos próximos dias deve deixar a pasta), até 2026 continuará contratando médicos estrangeiros através desse programa. Chioro enfatizou que o principal objetivo do programa, a longo prazo, é que o país seja autossuficiente em profissionais com perfil voltado para atendimento em atenção básica. “Como demoram 6 anos para formar e mais 2 anos na residência, não podemos pensar que isso vá ocorrer antes da segunda metade de 2026″, disse o ministro em dias passados, ao portal G1.
A Associação Nacional de Estrangeiros e Imigrantes no Brasil (ANEIB), foi uma das instituições que em seu momento foi a favor da contratação desses profissionais estrangeiros, apoiando “veementemente a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil, nas condições estabelecidas pelo Governo Brasileiro, toda vez que, sendo a vida do ser humano o bem mais valorizado e prezado, e em especial a vida do ser humano de escassos recursos econômicos, a presença de médicos para salvaguardar esse supremo valor é de extrema e urgente necessidade, sem que para isso tenhamos que ver se ele é brasileiro ou estrangeiro, sob pena de estarmos sendo preconceituosos”.
Pese à crise econômica na qual se encontra o Brasil, o ministro da saúde afirmou que o programa não deve ser afetado. “A presidente diz o tempo inteiro a mim que não mexerá no programa Mais Médicos (…) O programa mudou a história da atenção básica no Brasil. Pela primeira vez, atenção básica passou a ser ofertada em todo o país”, diz o ministro.
Neste momento, há 18.240 médicos atuando no programa e 4.058 municípios atendidos, ou seja, 73% do total de cidades brasileiras. O programa Mais Médicos do governo federal completou dois anos de funcionamento efetivo, embora noticias informam que enfrenta um aumento no número de desistências. Anunciado no dia 8 de julho de 2013, o programa previa inicialmente a criação de 10 mil novos postos de trabalho para médicos. Os primeiros estrangeiros recrutados pelo governo começaram a atender a partir de 23 de setembro e a lei do Mais Médicos foi promulgada em 22 de outubro daquele ano (2013).
Precisamos agilizar a capacitação dos médicos refugiados da África, são muitos e nós a sociedade não encontramos médicos para atendimento nem mesmo pagando veja lá no sistema público.
Peço o apoio dos senhores junto ao MEC.
antenciosamente
EDNA MEDEIROS SAMPAIO