São Paulo, 23 de junho de 2014. Segundo apurado por “Estrangeiros no Brasil”, quase uma centena de cidadãos de diversas nacionalidades foram “deportados” de território brasileiro, em plena Copa do Mundo de 2014.
Esses números correspondem ao período compreendido entre a inauguração desse evento esportivo mundial e o fechamento desta edição. Desses “deportados”, muitos viram ao Brasil, exclusivamente para assistir diversos jogos da Copa Mundial de Futebol
No Brasil, é a Polícia Federal o órgão do governo que cuida da entrada e saída de estrangeiros do seu território e a encarregada de aplicar a deportação; ela se aplica nas hipóteses de entrada ou estada irregular de estrangeiros no território nacional. Sua providência é imediata e consiste na retirada do estrangeiro que desatender à notificação prévia de deixar o País.
Inicialmente foram deportados nove argentinos, integrantes de torcidas organizadas com histórico de violência em estádios de futebol, os chamados “Barrabravas”, desses, sete foram presos na cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, outro foi preso em São Paulo e o outro no Rio de Janeiro.
Dois nigerianos e dois angolanos também foram deportados ao tentar entrar no Brasil sem documentação. Um norte-americano foi detido por não ter visto para entrar no País e outro cidadão estadunidense foi deportado por histórico de pedofilia.
Depois da briga entre argentinos e brasileiros na madrugada anterior ao jogo em Belo Horizonte entre Argentina e Irã, foram levados 19 torcedores argentinos do Mineirão para averiguação, onde se identificou apenas dois (02) pessoas irregulares no Brasil, os quais foram cominados a deixar o Brasil sob pena de deportação no prazo de 72 horas.
Oitenta e cinco (85) chilenos se envolveram na invasão a sala de imprensa do Estádio do Maracanã antes do jogo entre Espanha e Chile, os quais também foram “deportados”, caso não atendam a notificação de deixar o Brasil no mesmo prazo dado aos argentinos.
A Polícia Federal informou que, dos 85 chilenos que tiveram sua estada abreviada na última quarta-feira (18), 56 já saíram do Brasil. Além destes chilenos, um boliviano que estava envolvido no episódio também deixou o país.
O governo chileno informou que vinte (20) chilenos já tinham voltado a Santiago por via aérea e o restante o fez por terra. No entanto, nove (09) deles requereram as autoridades judiciais brasileiras prazo para ficarem até hoje.
Também, segundo informações oficiais chilenas, 24.347 torcedores tinham saído do Chile nos últimos dias com rumo ao Brasil, para participarem da Copa do Mundo de 2014.